quinta-feira, 3 de março de 2011

Língua Francesa na Cozinha/Pastelaria

15.04.10 – 15.07.10
25 h
Formador: Alina Parente
Método de avaliação: realização de 1 trabalho individual e 1 teste final


Objectivo: Utilizar a língua francesa na cozinha/pastelaria

Qualquer cozinheiro e pasteleiro que se preze, sabe que, e à semelhança de outras áreas, o saber não ocupa lugar, pelo que formação, conhecimento e afins, acompanhá-lo-ão durante o seu decurso profissional. Nesse sentido, e em plena era da globalização, é fundamental o conhecimento e o domínio de línguas, pois poderá constituir o ponto de partida da sua carreira, garantindo-lhe a possibilidade de estágios, frequência de cursos, participação em  eventos internacionais e, mais importante ainda, trabalho fora do seu país de origem

Confesso que o módulo em questão foi bastante interessante e do meu agrado, pois pessoalmente gosto muito de línguas, sendo que a francesa, apesar de não ser a minha preferida, sempre foi aquela onde obtive melhores notas, quer fosse pelos bons professores, quer pelo interesse e estudo da minha parte. Quanto à sua importância, remeto para as considerações acima indicadas.

De uma forma geral, e tal como o objectivo deste módulo indica, não aprendemos a falar francês, mas sim os termos técnicos que nos permitirão mais facilmente entrar em contacto com a cozinha internacional, neste caso em particular, a tão famosa cozinha francesa.

Deu azo a algumas gargalhadas e momentos de boa disposição as argoladas que todos nós cometemos, culpa (no bom sentido) do espírito inventivo português que levou a que “aportuguesássemos” algumas palavras, e, “afrancesássemos” outras. Já nem falo na pronúncia! Que falta! ou melhor dizendo, quel dommage!

Apesar de considerar que as 25 horas do módulo foram poucas e que muito mais havia para aprender, não deixaram de ser bastante intensas, tendo a nossa formadora disso feito questão. Aprendemos os ingredientes, as carnes, os peixes, os legumes, as frutas, o material de pastelaria, assim como algumas receitas de pão e massa brioche com os respectivos termos técnicos, sem esquecer os importantes utensilios de cozinha e os verbos, verdadeira dor de cabeça, pois para a mesma coisa, existem vários termos. Deixo alguns exemplos: Assaisonner (temperar, condimentar), bouler (moldar, fazer o empelo), décercler (desenformar), dénoyauter (descaroçar), dresser (empratar), foncer (guarnecer, forrar), mijoter (não estou a brincar, significa cozer lentamente), tamiser (peneirar), e muitos mais.

Todos nós tivemos de individualmente realizar um trabalho que consistiu em traduzir para francês uma receita portuguesa, o que deu azo a novas gargalhadas no dia da apresentação devido a algumas traduções sui generis; o Google Translator não é de facto a melhor opção! Escolhi uma receita não muito extensa, Bacalhau com Coentros, ou, como se diz em França, Morue avec des Coriandres.
Considero que as aulas foram dadas de uma forma bastante clara, por forma a que todos acompanhassem o ritmo e se esclarecessem as dúvidas. Assim, todos nós estivemos bem preparados para realizar o teste final e tudo correu pelo melhor.

Trabalho: Receita de Bacalhau com Coentros

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